
A Marinha iniciou na sexta-feira (4) o afundamento do porta-aviões São Paulo, após cinco meses de estudos e tentativas de vendas. O veículo será naufragado a 350 quilômetros da costa brasileira e conta com grande arsenal de materiais tóxicos.
A informação causou repercussão na imprensa internacional. Enquanto ambientalistas alertaram dos riscos para o ecossistema no país, jornais europeus citaram a demora para uma solução para o navio.
O The Guardian, do Reino Unido, ouviu ativistas do Greenpeace, que criticaram a ação da Marinha e acusaram o governo brasileiro de ter violado tratados internacionais. O veículo citou as promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em preservar o meio ambiente e lembrou que a promessa será quebrada com pouco mais de um mês de gestão.
Já o The New York Times abordou a demora para encontrar uma solução para o porta-aviões e lembrou que o material tóxico do navio poderá “perturbar os ecossistemas, matar animais e plantas e envenenar as cadeias alimentares marinhas”.
O Deutsche Welle lembrou que a Marinha administrava um ‘navio fantasma’ enquanto navega sem rumo pelo Atlântico nos últimos meses. Jornais e TVs francesas também citaram a dificuldade de se encontrar uma solução para o porta-aviões e lembrou dos prejuízos ambientais da decisão do governo brasileiro.
O espanhol El País foi o jornal que destinou mais tempo para a repercussão do naufrágio do navio brasileiro. Para o veículo, as idas e vindas do porta-aviões se tornou um pesadelo para a Marinha e criticou a quantidade de materiais tóxicos que serão afundados juntos ao navio.
“O maior navio da frota brasileira era pura sucata. Uma bomba ambiental com toneladas de amianto e outros componentes tóxicos”, disse o El País.
Venda para a Turquia
O porta-aviões brasileiro chegou a ser vendido para uma empresa turca, que pretendia destinar o navio para a reciclagem. Entretanto, as autoridades da Turquia impediram o veículo de atracar em seus portos após protestos de ambientalistas.
Após a decisão, o navio ficou circulando rumo ao Atlântico. A empresa tinha expectativa de conseguir manter o porta-aviões na costa brasileira, mas também obteve a recusa das autoridades portuárias.
As indefinições fizeram com que os turcos desistissem da compra, repassando a responsabilidade para a Marinha do Brasil. Na quarta-feira (1º), a Advocacia-Geral da União (AGU) e os militares optaram por afundar o porta-aviões em uma área que não prejudicasse o território brasileiro.
Fonte: IG Nacional
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