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Neto de 11 anos fica traumatizado ao ver avô ser morto por voadora

Neto de 11 anos fica traumatizado ao ver avô ser morto por voadora Neto de 11 anos fica traumatizado ao ver avô ser morto por voadora Neto de 11 anos fica traumatizado ao ver avô ser morto por voadora Neto de 11 anos fica traumatizado ao ver avô ser morto por voadora
Reprodução/Arquivo pessoal Motorista Tiago Gomes Souza matou o tipógrafo Cesar Fine Torresi com uma voadora no peito.
Reprodução/Arquivo pessoal Motorista Tiago Gomes Souza matou o tipógrafo Cesar Fine Torresi com uma voadora no peito.
 

O filho do idoso morto após ser agredido por uma “voadora” em Santos , no litoral de São Paulo, disse que o neto da vítima está traumatizado após presenciar a morte do próprio avô. Cesar Fine Torresi foi morto na tarde do dia 8 de junho, após sair do shopping com o neto.

Em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, Bruno Cesar Torresi, filho da vítima e pai da criança, afirmou que o menino ligou “desesperado” após o ocorrido.

“Uma criança, de 11 anos, que visualizou tudo ali, o vô caído no chão, me ligou desesperado”, contou. “O que a gente não podia comprar, que era caro, ele [avô] ia lá e comprava pro menino”, relembra Bruno Torresi.

Entenda o caso

De acordo com a polícia, avô e neto saíram do Shopping Praiamar e atravessaram a via entre os carros enquanto o trânsito estava parado. Isso motivou a fúria do motorista Tiago Gomes Souza, de 39 anos, que avançou o carro sobre os dois.

Cesar, então, se apoiou no capô do carro para se equilibrar, sem causar danos. Em seguida, Tiago foi até a dupla na calçada, onde chutou o peito do idoso, que caiu, bateu a cabeça e morreu na frente da criança.

Outras passagens pela polícia

De acordo com a reportagem, Tiago já tinha 5 passagens pela polícia antes do ocorrido, por delitos que vão de desacato a injúria racial – entretanto, nenhum dos casos resultou em processo judicial. Hoje, ele cumpre prisão preventiva.

 

Na última quinta-feira (13), ele participou de uma reconstituição do crime, onde chorou, se ajoelhou no chão e pediu desculpas. À polícia, ele disse que um “ataque de fúria” motivou a agressão.

 

Fonte: Nacional