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Polícia espera laudos de mortes em Pompéia; família fala em facadas e agressão

Polícia espera laudos de mortes em Pompéia; família fala em facadas e agressão

A Polícia Civil de Pompéia espera receber nas próximas horas os laudos da perícia médica sobre as causas das mortes de Cristiane Arena, 34, e Karolyne, 9, mortas e enterradas no quintal da casa em que moravam no Distrito Industrial da cidade.

Sem os documentos, o delegado Cláudio Anunciato Filho, responsável pela investigação, diz que não pode emitir qualquer manifestação sobre a forma das execuções.

Quézia Pedroso, irmã da vítima, divulgou um vídeo com a informação de que Cristiane levou duas facadas, que teriam atingido o pescoço e o peito, e a criança teria marcas de forte pancada na cabeça.

“Não tenho como dizer nada sem os laudos na mão. Não sei de onde saiu essa informação, não é oficial”, disse o delegado ao Giro Marília.

Cláudio Anunciato já informou que o caso envolve a investigação de três crimes: duplo homicídio, ocultação de cadáveres e estupro de vulnerável na relação do principal acusado, Fabrício Buim Arena Belinato, 36, com a adolescente M.K.S.G., 16, filha de Cristiane e também acusada de participação nos crimes.

Não está relatada ainda como seria a participação da adolescente, que sabia o local onde estavam os corpos, permaneceu na casa após os crimes e em 60 dias não buscou nenhuma forma de denunciar o caso.

A favor da adolescente estão os fatos de ser menor, da influência do padrasto, que era psicólogo, e a indicação que o eventual relacionamento entre os dois possa ter começado a partir de abusos sexuais. Mas o delegado já disse que em todos os depoimentos a adolescente mostrou controle e frieza excessivos. 

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