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Polícia Federal prende três acusados de mandar matar Marielle Franco no RJ

Polícia Federal prende três acusados de mandar matar Marielle Franco no RJ

A Polícia Federal prendeu neste domingo Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, acusados de serem os mandantes os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Eles foram detios em cumprimento a três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro.

Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Seu irmão, Chiquinho, é deputado federal pelo União Brasil e Rivaldo era chefe da Polícia Civil na época da mortew. Hoje é coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição. 

O trabalho é parte da Operação Murder Inc e conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro, além da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com os investigadores, a operação tem como alvos os autores intelectuais das execuções. São apurados ainda os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça. 

O delegado Giniton Lages, primeiro a investigar o caso, é alvo da apuração também e suspeito de ter assumido compromisso de proteger os envolvidos no crime.

A investigação indica que a morte de Marielle tenha sido provocada por conflitos com milícias. A operação atinge policiais que teriam obstruído a apuração para nao chegar aos acusados.

Nas redes sociais, a irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, agradeceu o empenho da PF, governo federal, Ministério Público e ministro do STF Alexandre de Moraes.

“Estamos mais perto da Justiça”, considera Anielle. “Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?”