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Qual o valor mínimo para financiar um imóvel em Porto Alegre pela Caixa?

Qual o valor mínimo para financiar um imóvel em Porto Alegre pela Caixa?

Na atualidade, desfrutamos de benefícios relacionados à perspectiva de vida que, no século anterior, eram mais restritos. Com o desenvolvimento econômico gradual e o processo de urbanização ainda pouco expandido em território brasileiro, o consumidor presente no mercado no século passado lidava com uma desigualdade social ainda mais acentuada, cujo distanciamento entre as classes e ambições profissionais era notório.

Desta maneira, as classes C e D passaram a se comportar no mercado de maneira condizente ao seu poderio aquisitivo, visando não comprometer suas finanças em longo prazo e pretendendo manter seu caixa saudável. Neste sentido, investimentos expressivos como imóveis em Porto Alegre, veículos e itens de luxos tornaram-se uma utopia a esse público que, revertendo seus ganhos somente à subsistência, representava uma parcela de cidadãos amplamente desvalorizada no âmbito profissional.

O novo século e seu impacto positivo no ramo imobiliário

No entanto, chegou o século XXI e, juntamente a ele, o brasileiro em sua totalidade permitiu-se almejar melhor qualidade de vida e estabilidade financeira, reflexo dos mecanismos que, no início dos anos 2000, foram implementados em nossa economia com o objetivo de minimizar o hiato entre as classes sociais no país. E, como consequência, o consumidor mais desfavorecido socialmente beneficiou-se da garantia da empregabilidade e, por isso, o desejo de comprar casas em Porto Alegre deixou de ser algo tão inacessível.

Diante deste cenário, investidores externos e internos passaram a destinar grandes recursos à nossa economia, uma vez que o cidadão parecia disposto a consumir, contribuindo para a expansão de diversos mercados. Dentre essas indústrias alavancadas, a de imóveis pôde estabelecer um vínculo com o brasileiro mais humilde.


Créditos da imagem: Pexels

Afinal, na medida que programas sociais eram desenvolvidos, a liberação de crédito era aderida, as taxas de juros e índice de desemprego recuavam e o PIB (Produto Interno Bruto) progredia, as facilidades apresentadas em prol de aquisições de imóveis premiaram o pequeno produtor, o autônomo, o empreendedor de bairro e o profissional cuja remuneração quase não superava o salário mínimo, de maneira que inúmeras ferramentas poderiam ser exploradas na tentativa de financiar uma casa.

A grande incidência de aquisições de imóveis fomentada pela queda da taxa de juros

Fato é que, retratando as movimentações mencionadas, o índice que corresponde aos brasileiros detentores de um imóvel próprio e já quitado é de 66,4%, evidenciando a tendência cujo cidadão brasileiro segue em se desvencilhar do aluguel e indicando a grande preferência do consumidor do ramo imobiliário. Levando-se em conta o quão sintomático é, ao seu bolso, destinar quantias regulares e que superam a casa dos R$1.000,00 mensais no investimento de um novo lar, devemos nos atentar ao nosso atual alcance financeiro e, promovendo aquisições alinhadas às nossas necessidades e desejos pessoais, observar o custo benefício da operação, de forma que os agentes motivadores da compra prevaleçam-se sobre o valor investido.

Analisando o cenário econômico que, posteriormente as eleições de 2018, desinibiram o consumo e desencadearam em uma tímida retomada, o público do ramo imobiliário passou a encarar com bons olhos a possibilidade de buscar casas, kitnets e apartamentos à venda em Porto Alegre. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, reagindo à queda da taxa SELIC, reduziu para 6,5% as taxas de juros que compreendem os financiamentos relacionados à habitação, enquanto os juros aplicados para microempresas, pequenas empresas, médias empresas e grandes empresas recuaram em 1 ponto percentual sua taxa.

Por que a redução do valor mínimo para o financiamento de imóveis favoreceu o brasileiro?

E engana-se quem imagina que os impactos econômicos aos financiamentos da Caixa param por aí. Influenciado pelas projeções econômicas otimistas observadas em 2019, o banco reduziu de R$100 mil para R$80 mil o limite mínimo para uma pessoa física financiar um imóvel, de maneira que o consumidor detentor de menor aporte financeiro reúna as credenciais para investir na compra desse bem.

Fundamentando os prognósticos com base nas mudanças promovidas em benefício da expansão da demanda imobiliária, é previsível que, diante de tantas viabilidades, as aquisições de casas através de financiamentos se intensifiquem ao longo dos próximos anos, recuando a busca por locações e ampliando o patrimônio de grande parte dos consumidores brasileiros.

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