Nacional

Randolfe registra pedido que proíbe Bolsonaro de espalhar fake news

Randolfe registra pedido que proíbe Bolsonaro de espalhar fake news Randolfe registra pedido que proíbe Bolsonaro de espalhar fake news Randolfe registra pedido que proíbe Bolsonaro de espalhar fake news Randolfe registra pedido que proíbe Bolsonaro de espalhar fake news
Randolfe registra pedido que proíbe Bolsonaro de espalhar fake news


source

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou um pedido ao Supremo Tribual Federal (STF) para tentar impedir que o presidente Jair Bolsonaro (PL) espalhe fake news sobre a vacinação infantil , aprovada pela Anvisa em 16 de dezembro.

O pedido proíbe que Bolsonaro desinforme a população sobre o assunto e inclui uma multa de R$ 200 mil caso o presidente descumpra a norma. 

Na manhã de ontem (06), em entrevista à TV Nova Nordeste, o mandatário declarou que havia “quase zero” mortes de crianças por Covid-19 , impulsionando uma desinformação, visto que mais de 300 crianças já vieram a óbito pela doença, segundo o Ministério da Saúde.

Randolfe justifica que o pedido é uma “forma de proteger a vida e a saúde das crianças brasileiras” e enfatiza que Bolsonaro vem “contrariando o posicionamento técnico da ciência, de especialistas e dos órgãos de saúde e de vigilância sanitária competentes, já adotados em diversos outros países do mundo”.

Leia Também

Ademais, Bolsonaro vem atacando a Anvisa e questionando o interesse da agência técnica em aprovar a vacina infantil. “O que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida, pela sua saúde?”, indagou o presidente.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) renegou às declarações de Bolsonaro. Em comunicado, a SBIm afirmou que o presidente “deturpou” informações apresentadas por cientistas na audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (4) sobre a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos.

“O presidente cria um desnecessário clima de medo, que pode motivar inúmeros pais ou responsáveis a não levarem suas crianças às salas de vacinação. Em outras palavras, o discurso pode causar hospitalizações, mortes e sofrimento evitáveis”, diz a nota.