
O Tribunal de Justiça de São Paulo publicou decisão que rejeita recurso e mantém Júri Popular para Alini Lilian Guedes, acusada de matar e enterrar o marido em Guaimbê.
O crime aconteceu em 2024 e envolve a morte de Adriano Luís Barreto, 37 anos, com quem ela vivia. Respondeu ao processo junto com Luís Henrique Bezerra, com quem mantinha relacionamento amoroso.
Ela recorreu ao Tribunal contra a decisão que mandou o caso para Júri Popular. Ele não e, inclusive, já passou por julgamento e pegou pena de 26 anos.
Acusada de matar e enterrar recusa Júri
Alini queria anular decisão da Justiça de Getulina que enviou o caso para o Juri Popular que é, afinal, responsável por crimes contra vida. Mas o recurso falhou.
O voto do desembargador Bittencourt Rodrigues diz, em resumo, que há indícios de crime e de de participação de Alini no caso. Bem como, que a Justiça deve respeitar instância e mandar o caso ao Júri Popular.
O voto provocou, inclusive, uma decisão unânime da 13ª Câmara de Direito Penal para manter o julgamento pelo júri
Envolve um caso que chocou a cidade, especialmente por requintes de frieza e violência que a denúncia descreve. O Ministério Público acusa uma trama com traição e plano para matar e depois enterrar o marido
Traição e crime na frente de filhos
Alini vivia com Barreto, tinhaa uma filha adolescente e um filho com a vítima. A denúncia diz que ela fazia falsas acusações de agressões enquanto desenvolvia relação extraconjugal.
Ainda de acordo com a denúncia, na noite de 4 de março, saiu com os filhos e Barreto para caminhar. Logo depois, ela e os filhos tomam alguma distância. Depoimentos dizem, inclusive, que usou o telefone.
Luís Henrique passa de carro e de forma súbita atropela Barreto. Além disso, manobra o carro para passar sobre o corpo mais vezes. Depois, desce com pedaço de madeira e desfere agressões. Deixa o local.
Volta mais tarde, põe o corpo em outro carro, leva para sua casa. Começa nova etapa de crime. Enterra Barreto no quintal. Depoimentos, até da filha de Alini, dizem que a mulher acompanhou tudo. Alini nega. Não convenceu a Justiça em Getulina e, agora, não convenceu o Tribunal.