São Paulo - O mercado para drones agrícolas deu um salto a partir de 2021, quando começou a regulamentação do serviço, e deve ganhar novas regras.
As informações são do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), que naquele ano estimava uso de 3.000 drones e hoje aponta 35 mil unidades.
O Mapa apresentou os dados em evento para prestadores de serviços com palestra do consultor Eugênio Schroder. O encontro aconteceu em São Paulo e anunciou ainda previsão de novo decreto e portaria.
“Os drones evoluíram e a legislação precisa acompanhar”, explicou Uéllen Colatto, chefe da Divisão de Aviação Agrícola do ministério.
Segundo ela, duas audiências públicas discutiram o tema e o mercado dos drones agrícolas já pode esperar novas regras em breve.
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A minuta já seguiu para a Casa Civil e, após a assinatura pela Presidência da República, o Mapa deve publicar novas portarias.
Outra novidade deve ser a substituição do sistema Sipeagro pelo novo SDA Digital para credenciamento das entidades de ensino. Atinge, ainda certificação do corpo técnico de aviação agrícola.
O desafio desse mercado é, principalmente, o combate à clandestinidade. A Portaria 298, de 2021, exige, especificamente, curso para os profissionais.
Os operadores devem, ainda, fazer cadastro no Mapa. No entanto, até esta semana, apenas 2.618 aeronaves remotamente pilotadas tinham registro.
Uma das maiores vantagens do uso de drones é a precisão na pulverização em áreas delimitadas. Além disso, eles são viáveis para qualquer tamanho de propriedade. “Os drones são democráticos, pois atendem grandes, médias e pequenas lavouras”, disse Eugênio.
