Marília - Espaços de fé e tradições criam em Tupã, além de rotas a 300km de Marília, polos de turismo religioso para matrizes africana e indígena.
Os dados estão em um guia de turismo que o Governo do Estado acaba de lançar e que, aliás, aponta endereços em 17 cidades.
O Guia Turístico de Religiões de Matrizes Africanas e Indígenas traz mapeamento de 35 casas, templos, institutos e centros culturais.
Tupã aparece com o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, em homenagem a importantes figuras femininas Kaingang. Assim, abriga um acervo riquíssimo sobre culturas indígenas do oeste paulista.
O guia destaca trabalho de escuta e diálogo com as comunidades indígenas, sobretudo Kaingang, Krenak e Terena. E lista mais opções no centro-oeste paulista para visitar,
Os sete endereços de Araras (310km de Marília) são, aliás, destaque com maior número de opções entre cidades do interior.
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São endereços em que é possível reviver rituais, aprender saberes tradicionais e práticas de cuidado coletivo.
Araras só perde em número de atrações para a capital do Estado, que apresenta um endereço a mais, com oito atrações.
A cidade abre o roteiro das opções com uma casa de caridade umbandista que tem 35 médiuns. Faz atendimentos às sextas e, além disso, desenvolvimento mediúnico aos sábados ou domingos.
Pirassununga aparece com um ponto de visitação, a Casa de Caridade Nanã Buruquê, espaço de fé, acolhimento e tradição.
O Guia Turístico de Religiões de Matrizes Africanas e Indígenas busca atingir cidadãos, pesquisadores, estudantes e visitantes.
Aponta ainda a riqueza simbólica, religiosa e humana presente nos terreiros e centros culturais. Além disso, favorece o intercâmbio cultural, estimula a ocupação na baixa temporada e combate preconceitos.
