Saúde

Rio entra em contagem regressiva para fim de vacinação dos grupos prioritários

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Rio entra em contagem regressiva para fim de vacinação dos grupos prioritários


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O município do Rio de Janeiro está chegando em seus últimos dias do calendário de vacinação para os grupos prioritários. Quem fizer parte do segmento pode receber a dose do imunizante até sábado (29). Na segunda (31) começará a valer uma nova etapa de campanha, feita através do escalonamento de idade. A previsão é que 30 mil pessoas recebam as doses por dia. A repescagem será feita a partir da ordem de idade, uma vez a cada três dias.

Nos dois últimos dias dos grupos prioritários, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio estará vacinando as pessoas entre 26 e 18 anos. Nesta sexta, a campanha atende pessoas de 26 anos pela manhã e 25 na tarde. No sábado o atendimento será amplo e a imunização vai ser feita entre quem possui 24 até 18 anos durante todo o dia.

Grávidas e puérperas com comorbidades, àqueles que estiverem em diálise devido a doença renal crônica e pessoas com síndrome de Down maiores de idade podem se imunizar em qualquer um dos dias.

Até sábado, para se vacinar, é necessário apresentar um atestado ou laudo médico que comprove o quadro de saúde dentre as doenças que serão listadas abaixo. O grupo de comorbidades só compreendem doenças mais graves ou complexas. (Confira abaixo a lista com todas as doenças previstas para o grupo de comorbidade)

Para profissionais da Educação, a vacinação será finalizada nesta sexta e contemplará trabalhadores de 45 anos. É necessário apresentar um contracheque ou declaração das instituições comprovando o vínculo empregatício para receber o imunizante.

Em nota, a Secretaria municipal de Educação informou que as pessoas que não se vacinaram contra a covid-19 dos grupos prioritários podem se vacinar nas datas em que estiver prevista a sua idade durante a vacinação em larga escala. Confira a nota na íntegra:

A vacinação dos grupos prioritários se encerra neste sábado, dia 29 de maio, com a faixa etária até 18 anos. A partir daí, a vacinação será aberta para toda a população, seguindo sempre o escalonamento etário, de 59 anos para baixo, conforme calendários disponíveis em coronavirus.rio/vacina.

Até o dia 29 de maio, pessoas dos grupos prioritários que tenham perdido a data de sua faixa etária poderão se dirigir aos postos em qualquer dia, para tomar a vacina. Já a partir de 31 de maio, quando a vacinação abre para toda a população, também poderão se vacinar, mas deverão respeitar o dia destinado a sua faixa etária específica no novo calendário. Os dados sobre número de pessoas vacinadas podem ser visualizados no Painel Rio Covid-19, em coronavirus.rio/painel.

No total, 3,03 milhões de doses foram distribuídas para primeira e segunda dose. Receberam a primeira aplicação 97,7% das pessoas acima de 60 anos.

Entre os grupos prioritários, apenas 4% das pessoas com deficiência foram vacinadas. 447,6 mil pessoas com comorbidades receberam a primeira dose, bem como 3,3 mil gestantes e 464 puérperas com com doenças crônicas. Foram vacinados entre as categorias profissionais: 383 mil da saúde, 42 mil da educação, 2,1 mil dos transportes, 1,6 mil da limpeza urbana, 5,2 mil da segurança e 74 do sistema prisional.

Entre as populações prioritárias, apenas 273 pessoas de 7272 pessoas em situação de rua foram vacinadas. 273 indígenas receberam o imunizante e 390 quilombolas foram protegidos. Os dados foram obtidos a partir do Painel Rio Covid-19 da prefeitura.

Saiba como será feita a vacinação por escalonamento de idade

A partir de 31 de maio será iniciada a vacinação em larga escala seguindo o escalonamento por idade e divisão por sexo. Cada faixa etária de idade será dividida em três dias, sendo o terceiro dia a data de repescagem para quem não se vacinou.

As primeiras a serem imunizadas são mulheres de 59 anos, na data seguinte, homens de 59 anos, em seguida, homens e mulheres de 59 anos ou mais. O restante dos outros dias seguirá a mesma ordem de vacinação.

Veja as comorbidades incluídas para a vacinação prioritária:

Diabetes mellitus: qualquer tipo de diabetes;

Pneumopatias crônicas graves: quem possui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (com uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);

Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão. Ou pressão arterial controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos; Hipertensão Arterial Estágio 3: quando a pressão arterial (PA) sistólica é maior ou igual a 180mmHg e/ou a diastólica maior ou igual a 110mmHg, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com Lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade: quando a pressão arterial sistólica fica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica fica entre 90 e 109mmHg, na presença de LOA e/ou comorbidade; Doenças Cardiovasculares

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Insuficiência cardíaca (IC): insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada, em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association;

COR pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;

Cardiopatia hipertensiva: cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);

Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas como angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-Infarto agudo do miocárdio e outras;

Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico, como estenose ou insuficiência aórtica, estenose ou insuficiência mitral, estenose ou insuficiência pulmonar, estenose ou insuficiência tricúspide, e outras.

Miocardiopatia e Pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos, pericardite crônica, cardiopatia reumática;

Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;

Arritmias Cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada, como fibrilação e flutter atriais e outras;

Cardiopatias congênitas no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico;

Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: quem possui próteses valvares biológicas ou mecânicas e dispositivos cardíacos implantados, como marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência;

Doença Cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório, demência vascular;

Outras comorbidades

Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais, com taxa de filtração glomerular menor que 60ml/ min/1,73m2 e síndrome nefrótica;

Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea, pessoas vivendo com HIV, independentemente da contagem de linfócitos T CD4+ e que não foram vacinadas previamente contra a Covid-19, doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente maior que 10mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida, demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses, neoplasias hematológicas;

Anemia falciforme: Anemia falciforme;

Obesidade mórbida: pessoa com Índice de Massa Corpórea (IMC) maior ou igual a 40;

Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21;

Cirrose hepática: cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.

Mais detalhes podem ser conferidos na lista de comorbidades da prefeitura.

Fonte: IG SAÚDE