Terminou na terça-feira (04) a segunda etapa do Mutirão de Catarata na Santa Casa de Misericórdia de Marília. A ação é uma parceria entre a secretaria municipal de Saúde e a instituição. Desde setembro, quando a força-tarefa começou, foram realizadas 900 cirurgias no hospital.
O mutirão beneficia pacientes como Nilda da Costa Torres, de 74 anos, moradora no bairro César Almeida (zona norte). Desde o diagnóstico da doença, a aposentada não conseguia mais fazer o que mais gostava: ler para aprofundar seus conhecimentos e trabalhar voluntariamente na comunidade com ensino religioso. “Ficava tudo embaçado e ardia muito. No começo eu forçava, mas tive que parar porque sentia muito desconforto. Eu preciso ler a bíblia e os livros da igreja”, relata a idosa.
Em setembro, Nilda foi submetida a cirurgia no olho direito. Agora, na segunda etapa do mutirão, voltou ao hospital para a operação no esquerdo. “Cumpri certinho as orientações do médico e das enfermeiras. Graças a Deus a recuperação está excelente e com essa nova cirurgia a vista vai ficar boa”, confia a aposentada.
Na primeira etapa foram realizadas 580 procedimentos cirúrgicos. O trabalho teve continuidade no último dia 01 (sábado) e transcorreu até esta segunda, com mais 320 cirurgias. A maioria dos atendidos (250) voltou ao hospital para se ver livre da Catarata no segundo olho. A coordenadora de Negócios da Santa Casa de Marília, Márcia Mota, destaca o aprendizado de toda equipe, entre uma etapa e outra do mutirão.
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Márcia lembra que apesar de o procedimento ser aparentemente simples, os pacientes devem tomar todos os cuidados que qualquer cirurgia requer, seguindo as orientações médicas indicadas antes e depois da operação. É importante fazer o uso correto do colírio e evitar esforços físicos, entre outras instruções.
Refração – Além do Mutirão de Catarata, que além das 900 cirurgias na Santa Casa promoveu mais 900 em hospital parceiro, o município de Marília também irá proporcionar 8.000 exames de refração para zerar a fila da oftalmologia. O objetivo é atender pessoas com sintomas de outras doenças oftalmológicas, que demandam o uso de óculos.
O complexo de saúde, conforme antecipa Márcia, segue o cronograma da secretaria municipal de Saúde e já agendou as primeiras das 4.000 consultas de refração que irá realizar.
