Saúde

Vacina contra chikungunya mantém proteção após um ano

Vacina contra chikungunya mantém proteção após um ano Vacina contra chikungunya mantém proteção após um ano Vacina contra chikungunya mantém proteção após um ano Vacina contra chikungunya mantém proteção após um ano
Vacina contra chikungunya mantém proteção após um ano


A vacina para  chikungunya desenvolvida pelo laboratório francês Valneva em parceria com o Instituto Butantan manteve os níveis de anticorpos para a doença um ano.

Os dados somam-se a outros de fase 3, última etapa dos estudos clínicos, que deve completar o pedido para aprovação pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, ainda em 2022.

Caso receba o sinal verde, o imunizante em dose única será o primeiro no mundo para a prevenção da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.

Para induzir a produção das defesas, a nova vacina utiliza o vírus atenuado. Com isso, ele não consegue se replicar e infectar o organismo, mas é suficiente para que o sistema imunológico o reconheça e crie anticorpos e células de defesa para eventualmente combatê-lo.

Em Janeiro de 2021, a Valneva firmou uma parceria com o Instituto Butantan, que contempla o desenvolvimento, a fabricação e a venda do imunizante. Isso possibilita que a vacina, caso se mostre eficaz e venha a receber um aval da Anvisa, seja produzida também no Brasil.

Em março, os primeiros dados dos testes de fase 3, conduzidos com 4.115 participantes acima de 18 anos mostraram que a dose é segura e levou 98,9% dos indivíduos a atingirem níveis altos de produção de anticorpos um mês após a aplicação – taxa acima dos 70% necessários pela FDA.

Durante o acompanhamento, os pesquisadores constataram que, seis meses depois da vacinação, 96% desses participantes ainda mantiveram níveis altos de anticorpos. Agora, os novos resultados mostraram que após mais seis meses, completando um ano da aplicação, essa proteção continuou alta para 99% dos indivíduos.

Além do monitoramento desse grupo durante um período de cinco anos, o imunizante será avaliado ainda entre adolescentes de 12 a 17 anos.

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Fonte: IG SAÚDE