Economia

Alta dos combustíveis faz Uber e 99 subirem tarifa da corrida em até 35%

Alta dos combustíveis faz Uber e 99 subirem tarifa da corrida em até 35%
source

Os aplicativos de transportes Uber e 99 aumentaram o valor das corridas. Segundo o G1, o reajuste ocorre num cenário de alta dos combustíveis em todo o país – o último dado da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço médio da gasolina superou a faixa de R$ 6 nos postos.

Na Região Metropolitana de São Paulo, a Uber informou que a corrida do UberX – a modalidade mais popular – foi reajustada em até 35% nesta semana.

Segundo a Uber, a alta do preço do combustível tem feito com que a empresa promova uma revisão e reajuste “os ganhos dos motoristas parceiros em diversas cidades, em todas as modalidades”.

Em comunicado, a 99 diz que os constantes reajustes dos combustíveis impactaram muito negativamente os serviços de transporte por aplicativo. Diante desse cenário, a 99 reajustou os ganhos dos motoristas parceiros entre 10% e 25% em mais de 20 regiões metropolitanas do País, incluindo grandes centros como São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Brasília, Goiânia, Fortaleza, Salvador, São Luís, João Pessoa e Maceió. A medida já vinha sendo adotada desde o último mês e segue em expansão

O aumento revisa os ganhos dos motoristas parceiros e foi definido levando em consideração a manutenção do equilíbrio da plataforma, para possibilitar que a população continue tendo acesso a um meio de transporte financeiramente viável, seguro e eficiente. Os reajustes serão subsidiados pela 99.  

Você viu?

“Os constantes reajustes dos combustíveis impactaram muito negativamente os serviços de transporte por aplicativo”, informou a 99 em nota.

“O aumento revisa os ganhos dos motoristas parceiros e foi definido levando em consideração a manutenção do equilíbrio da plataforma, para possibilitar que a população continue tendo acesso a um meio de transporte financeiramente viável, seguro e eficiente”, acrescentou a companhia.

Os motoristas dos dois aplicativos vinham se queixando da alta do combustível e de como o negócio deixou de ser lucrativo.

O presidente da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo, Eduardo Lima de Souza, chegou a afirmar que 25% dos motoristas de aplicativo deixaram de trabalhar para as plataformas desde o início da pandemia.