Economia

Bolsonaro diz que país "vai quebrar" se houver novo lockdown

Bolsonaro diz que país “vai quebrar” se houver novo lockdown Bolsonaro diz que país “vai quebrar” se houver novo lockdown Bolsonaro diz que país “vai quebrar” se houver novo lockdown Bolsonaro diz que país “vai quebrar” se houver novo lockdown
Bolsonaro diz que país "vai quebrar" se houver novo lockdown


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O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar nesta quarta-feira (12) que a economia brasileira não aguentaria um novo lockdown para conter a variante Ômicron do novo coronavírus, que, segundo ele, é “bem-vinda” no país. 

“A economia não aguenta outro lockdown, o Brasil vai quebrar”, disse o presidente em entrevista à Gazeta Brasil.

Sem provas, Bolsonaro voltou a sustentar a tese de imunidade de rebanho e falar em “vírus vacinal”.

“Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até… Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias, e não vinculadas a famarcêuticas, dizem que a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia.”

“A ômicron, que já espalhou pelo mundo todo, como as próprias pessoas que entendem de verdade dizem: que ela tem uma capacidade de difundir muito grande, mas de letalidade muito pequena”, completou.

Enquanto isso, estados voltam a estudar a necessidade de fechar o comércio. O governador de São Paulo, João Doria, por exemplo, disse que adotará restrições a eventos com grandes aglomerações devido ao aumento de casos de Covid-19.

Variante está prejudicando a mão de obra

A variante Ômicron tem criado escassez de funcionários em diversos setores da economia, inclusive entre lojistas. 

A Ablos, associação com mais de cem membros e que representa os lojistas satélites, vai  levar um pedido aos shoppings para que os horários de abertura sejam reduzidos por algumas semanas. 

O avanço da variante e da influenza começa a afetar setores econômicos intensivos em mão de obra, como a  construção civil e o setor bancário.

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Em alguns canteiros de obras já registram afastamento de até 30% dos funcionários pelas doenças, de acordo com balanço preliminar feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Entre os petroleiros, o avanço dos casos de Covid-19 saltou de sete para 15 confirmados nas plataformas em operação na costa, entre 29 de dezembro e 5 de janeiro. O levantamento é da Federação Única dos Petroleiros (FUP), com base nos últimos dados obtidos junto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Agências bancárias também tiveram que ser fechadas por surtos de Covid-19 entre os bancários. Levantamento do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que contempla São Paulo, Osasco e outras 18 cidades da Região Metropolitana, mostra que, desde a última sexta, 150 agências foram fechadas por falta de pessoal suficiente, devido a casos confirmados entre os funcionários.