Economia

Buser consegue na Justiça remover fake news sobre transporte pirata

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Buser consegue na Justiça remover fake news sobre transporte pirata


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Uma ação movida pelo aplicativo Buser na Justiça estadual de São Paulo identificou o autor de uma montagem em redes sociais que vincula a empresa ao transporte pirata. A postagem da foto de um acidente de ônibus — com um falso comunicado atribuído à Buser — foi feita por uma pessoa usuária de e-mail corporativo de uma das empresas do Grupo Guanabara. O conglomerado é controlado pela família do empresário Jacob Barata Filho, um dos maiores empresários de ônibus do Rio.

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A Buser conseguiu que a Justiça determinasse a retirada da postagem das redes sociais. A empresa de transportes informou que, com base nos dados obtidos na ação, pretende processar civil e criminalmente os responsáveis. Mas não adiantou se a ação será contra a empresa, o autor da postagem ou ambos. O GLOBO não localizou Rodrigo Mont Alvern, de Fortaleza, identificado no processo como um dos proprietários do endereço IP do dispositivo usado para fazer a postagem. A Buser afirma que Alvern é funcionário do Grupo Guanabara.

Em nota, o Grupo Guanabara não confirmou se Alvern é ligado à empresa, mas disse estar à disposição para levantar a informação entre os mais de dois mil funcionários que tem no Ceará. Acrescentou que não pode se manifestar sobre o processo porque não teve acesso à ação. “Chama a atenção que a ação seja proposta pela Buser logo após ter sido proibida de operar justamente no Ceará por transporte ilegal e irregular. Esta não é uma decisão isolada. A Buser tem enfrentado sucessivas derrotas na Justiça em todo o país”, diz um trecho da nota.

A Buser rebateu, por nota, afirmando que a decisão da Justiça cearense é recente, enquanto o processo movido para identificar os autores da informação falsa foi protocolado há um ano e todas as ações contrárias à empresa ainda são cabíveis de recurso. ‘‘Toda tecnologia, quando surge, gera questionamentos. A Buser está pagando o preço de desbravar um mercado novo, como ocorreu com a Uber e a 99’’, diz.

A operação da Buser é muito semelhante à da Uber. No caso da primeira, é feito um cadastro de empresas de fretamento interessadas em oferecer serviços de transporte de ônibus intermunicipal e interestadual, com tarifas menores que as oferecidas por viações tradicionais.