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Entregadores de aplicativos param principal avenida de SP em protesto

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Entregadores de aplicativos param principal avenida de SP em protesto


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Motoristas e entregadores de aplicativos como Uber , iFood , Rappi e Loggi entraram em greve nesta sexta-feira (19) na capital paulista. Segundo o comunicado do grupo “Entregadores Unidos”, a paralisação reivindica o pagamento de taxas de entrega mais justas por parte dos apps.

Nas redes sociais, circulou durante a semana um aviso sobre atos que poderiam ocorrer em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e outras grandes capitais. Mesmo debaixo de chuva, os manifestantes seguem da Avenida Rebouças para a Paulista.

A paralisação, no entanto, não parece atrapalhar as entregas realizadas pelos aplicativos. Apesar dos protestos, a reportagem do iG Economia solicitou um pedido em um dos apps de delivery no bairro do Anhangabaú, em São Paulo. A entrega ocorreu dentro do período previsto.

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Em nota enviada a CNN Brasil, a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia) afirmou que “implementaram, desde o início da pandemia, diversas ações de apoio aos entregadores parceiros, tais como a distribuição gratuita ou reembolso pela compra de materiais de higiene e limpeza, como máscara, álcool em gel e desinfetante, e a criação de fundos para o pagamento de auxílio financeiro para parceiros diagnosticados com Covid-19 ou em grupos de risco”.

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“Além disso, os entregadores parceiros cadastrados nas plataformas estão cobertos por seguro contra acidentes pessoais durante as entregas”, diz a associação de empresas. Segundo elas, as companhias “operam sistemas dinâmicos e flexíveis, que buscam equilibrar as necessidades de entregadores, de restaurantes e de usuários”.

A nota ressalta que a flexibilidade do trabalho de entregadores manteve o sustento de suas famílias e o funcionamento de setores essenciais da economia, o dos restaurantes e mercados, por exemplo.

A Ambitec reiterou que tem um diálogo aberto com os entregadores parceiros “para aprimorar a experiência de todos nas plataformas”.