Economia

Operação Limpeza Pesada tem fábricas de álcool em gel como alvo em MG

Operação Limpeza Pesada tem fábricas de álcool em gel como alvo em MG Operação Limpeza Pesada tem fábricas de álcool em gel como alvo em MG Operação Limpeza Pesada tem fábricas de álcool em gel como alvo em MG Operação Limpeza Pesada tem fábricas de álcool em gel como alvo em MG
Operação Limpeza Pesada tem fábricas de álcool em gel como alvo em MG


source

Brasil Econômico

A Receita Estadual de Minas Gerais realiza, nesta quarta-feira (3), buscas e apreensões em duas empresas de produtos de limpeza suspeitas de praticar sonegação de impostos . As companhias estão localizadas em Betim e Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

As investigações são da Operação Limpeza Pesada , que teve início após denúncias de concorrência desleal por outras empresas do setor. De acordo com os levantamento iniciais, o estado de Minas Gerais pode ter tido prejuízo de R$ 17 milhões nos últimos quatro anos com a sonegação.

Você viu?

“Chama atenção da Receita Estadual o fato de as investigadas atuarem no segmento de materiais de limpeza, tendo como carro-chefe o álcool em gel. Temos indícios de que elas se aproveitaram da pandemia da covid-19 para multiplicar os seus faturamentos em 2020, graças a vultosas sonegações tributárias, prejudicando os seus concorrentes, que não conseguem combater os baixos preços praticados às custas do ICMS não recolhido”, ressaltou o delegado fiscal Gilmar Barbosa, um dos coordenadores da operação.

Para driblar o Fisco, as empresas, que fabricam os produtos de limpeza, emitiam documentos fiscais de operações de compra e venda entre si com valor bem abaixo do real. Assim, parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não era recolhido.

Outra forma de sonegar era realizando a venda de mercadorias sem emissão de nota fiscal – assim, imposto algum era recolhido. As empresas ainda são acusadas de ter “laranjas” como proprietários, dificultando a cobrança de débitos tributários pelo estado.

De acordo com o delegado, os documentos apreendidos serão analisados e é provável que a Receita Estadual chegue a valores ainda mais altos que foram sonegados. Os tributos serão cobrados com multa dos infratores, que também podem ser investigados criminalmente.