Economia

"Quem excedeu vai ter que voltar atrás", diz Lira sobre Orçamento

“Quem excedeu vai ter que voltar atrás”, diz Lira sobre Orçamento “Quem excedeu vai ter que voltar atrás”, diz Lira sobre Orçamento “Quem excedeu vai ter que voltar atrás”, diz Lira sobre Orçamento “Quem excedeu vai ter que voltar atrás”, diz Lira sobre Orçamento
"Quem excedeu vai ter que voltar atrás", diz Lira sobre Orçamento


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O presidente da Câmara dos Deputados , Arthur Lira (PP-AL), afirmou esperar que o acordo com o governo que permitiu a aprovação do Orçamento Geral da União deste ano seja cumprido. A proposta (PLN 28/20) foi aprovada em 25 de março, após acordo chancelado pelo líder do governo no Congresso , senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

O presidente Jair Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancioná-la ou não. O texto causa polêmica devido a cortes feitos em despesas obrigatórias e é alvo de negociação entre Executivo e Legislativo. Os cortes em despesas obrigatórias da Previdência, do auxílio-doença e do seguro-desemprego seriam para gastos com pleitos de parlamentares.

Diante do corte de despesas obrigatórias, parlamentares pediram ao Tribunal de Contas da União parecer sobre a peça orçamentária aprovada. No parecer técnico divulgado nesta quarta-feira (7), o TCU afirma que aguarda informações mais precisas para analisar eventuais falhas. Questionado pela imprensa sobre a análise do TCU, Lira afirmou que vai aguardar a decisão do Executivo de sancionar ou vetar a proposta.

“Precisamos é do Orçamento, e que se tenha a sanção, porque continuamos sem Orçamento e sem atender muitos programas. Todos os acordos têm que ser honrados de parte a parte. Acredito que até amanhã vamos ter uma posição. Não há nenhuma posição jurídica que possa ser contestada na sanção do Orçamento. A sanção é um ato que corrobora a aprovação do Congresso. Se tiver qualquer tipo de erro, isso se corrige com veto, contingenciamento”, disse Lira.

Ele disse que o acordo foi feito entre o Ministério da Economia e o Congresso Nacional e destacou que quem se excedeu nos limites do acordo vai ter que voltar atrás: “Precisamos do Orçamento sancionado ou vetado. Isso (acordo) foi feito entre Economia e Congresso, quem excedeu no seu acordo vai ter que voltar atrás.”