Economia

Sanções ocidentais contra Rússia 'falharam', diz Putin

Sanções ocidentais contra Rússia ‘falharam’, diz Putin Sanções ocidentais contra Rússia ‘falharam’, diz Putin Sanções ocidentais contra Rússia ‘falharam’, diz Putin Sanções ocidentais contra Rússia ‘falharam’, diz Putin
Sanções ocidentais contra Rússia 'falharam', diz Putin


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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (17) que as sanções impostas pelos países ocidentais contra Moscou são “tolas e imprudentes” e o objetivo de “esmagar a economia” não funcionou.

Em declaração no Fórum Econômico de São Petersburgo, o líder russo afirmou que a “situação atual na Europa levará a uma onda de radicalismo e, finalmente, a uma mudança de elite”, além de enfatizar a soberania e força da Rússia diante do que apresentou como hostilidade ocidental.

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“Somos pessoas fortes e podemos enfrentar qualquer desafio. Como nossos ancestrais, resolveremos qualquer problema, toda a história milenar de nosso país fala disso”, disse.

De acordo com o líder do Kremlin, “os EUA pensam que é o único centro do mundo” e o “Ocidente mina intencionalmente as fundações internacionais em nome de suas ilusões geopolíticas”.

“A era da ordem mundial unipolar acabou, apesar de todas as tentativas de preservá-la por qualquer meio”, defendeu.

“Quando eles venceram a Guerra Fria, os Estados Unidos se declararam representantes do próprio Deus na terra, pessoas que não têm responsabilidades – apenas interesses. Eles declararam esses interesses sagrados. Agora é o tráfego de mão única, o que torna o mundo instável”, acrescentou Putin ao público.

O presidente russo disse também que o propósito atual da “russofobia” representa uma tentativa de isolar uma Rússia rebelde em relação ao Ocidente.

Além disso, Putin considera o presidente chinês, Xi Jinping, “um amigo em todos os sentidos” e, portanto, “o comércio entre a Rússia e a China atingirá níveis recorde este ano”.

Durante o painel, o chefe do Kremlin explicou ainda que não tem nada contra a adesão da Ucrânia à União Europeia e argumentou que mantém um posicionamento consistente e coerente, já que a UE, diferentemente da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), não é um bloco político-militar.

“É a decisão soberana de qualquer país aderir ou não a associações econômicas, e cabe à União Europeia aceitar ou não novos estados como seus membros. Se será para o benefício ou prejuízo da Ucrânia, aí é problema deles”, concluiu.