Economia

Segunda fase de saque do 'dinheiro esquecido' do BC segue sem data

Segunda fase de saque do ‘dinheiro esquecido’ do BC segue sem data Segunda fase de saque do ‘dinheiro esquecido’ do BC segue sem data Segunda fase de saque do ‘dinheiro esquecido’ do BC segue sem data Segunda fase de saque do ‘dinheiro esquecido’ do BC segue sem data
Segunda fase de saque do 'dinheiro esquecido' do BC segue sem data


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A segunda etapa de consultas no Sistema de Valores a Receber (SVR), que prevê a liberação de R$ 4,1 bilhões em “dinheiro esquecido”, completa um mês de atraso e, segundo o Banco Central (BC), não tem previsão de entrar em vigor. A greve dos servidores da instituição foi o motivo alegado pelo BC para este adiamento.

Essa segunda fase vai permitir a consulta e saque de cerca de R$ 4,1 bilhões de acordo, além dos valores que não foram resgatados na primeira. O sistema deve passar por uma reformulação, sem necessidade de agendamentos.

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Nesta fase estarão disponíveis tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições. O BC recomenda que quando a segunda etapa começar, as pessoas que não encontraram nada, consultem novamente. No total, a autoridade monetária estima que R$ 8 bilhões possam ser recuperados pelo SVR.

Um balanço do BC, divulgado em 24 de março, apontava que 2,8 milhões de pessoas ou empresas já haviam solicitado o resgate de recursos na primeira fase do sistema, com pedidos que somavam R$ 245,8 milhões.

Um dos maiores valores recuperados no sistema foi de R$ 1,65 milhão, segundo o BC. A primeira etapa do SVR terminou em 16 de abril. Nesta fase, estavam disponíveis para devolução R$ 3,9 bilhões para 28 milhões de pessoas ou empresas que tinham saldos residuais em contas-correntes, por exemplo.

Ela permitiu consultas a recursos que poderiam ter sido esquecidos em contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

A paralisação dos servidores do BC começou em meados de março e afetou a divulgação de vários relatórios, como o Focus, estatísticas fiscais e de crédito, além de indicadores, como o Ptax, taxa de câmbio usada como referência para o dólar comercial, foi afetado. Eles pedem correção salarial de 27% e melhores condições para a carreira.