Uma comitiva de representantes da Associação Cannábica Maria Flor, de Marília, participou em Brasília de uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado federal para discutir o uso medicinal da cannabis.
Os debates permitiram a apresentação de diferentes visões e posições sobre a regulamentação de plantio, tratamento e organização de tratamentos, com exposições feitas de forma técnica e direta pelos envolvidos.
Segundo a Associação de Marília, o debate permitiu que mães relatassem avanços em tratamentos de seus filhos, médicos apresentaram estudos e resultados de pesquisas e advogados apontaram diretrizes que estão realizando para formalizar o uso sem que seja criminalizado.
O senador Paulo Paim, que presidiu os debates, disse que utilização da cannabis como tratamento terapêutico é de grande importância para toda sociedade.
“Fornecer remédios à base de Cannabis de forma gratuita por meio do SUS contribuindo para o tratamento de diversas patologias e doenças é necessário, precisamos organizar isso em Lei para que essa substância seja usada por todos que precisam, estamos aqui para falar de maconha medicinal, especificamente”, ressaltou.
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Fernanda Peixoto vice-presidente da Maria Flor, apresentou informações sobre os desafios, obstáculos e conquistas em anos de trabalho para ajudar pessoas a viveram melhor.
“A gente tem números fortíssimos para comprovar o quanto o óleo é bom para inúmeras doenças. Não é possível que uma riqueza que temos em mão não seja usada por todos que precisam melhorar sua saúde”.
Foram organizadas ações para gerar informações que possam esclarecer as autoridades médicas e políticas sobre os benefícios já comprovados da extração do óleo da planta da canábis.
