Marília é a 46ª cidade "Cidade Mais Inteligente" entre 700 municípios analisados em um estudo da empresa de consultoria Urban Systems e divulgados pela revista Exame, uma das mais conceituadas publicações na área de economia e negócios.

Para chegar até a lista, a consultoria avaliou 70 indicadores em 11 áreas de gestão pública e 700 cidades. Não foram divulgados os dados específicos de cada município.

Mas o estudo avaliou economia, educação, empreendedorismo, energia, governança, meio ambiente, mobilidade, planejamento urbano, saúde, segurança, tecnologia e inovação.

São Paulo é o Estado com mais cidades, 22, depois Minas Gerais (8), Rio de Janeiro e Paraná (3), Goiás e Santa Catarina (2) e mais nove estados com uma cidade cada.

A cidade mais inteligente, porém, é o Rio de Janeiro. E atingiu média de 29 pontos, menos da metade dos 63 possíveis. Em avaliação internacional, as dez mais inteligentes atingem 82% deste número. "A vantagem de ser uma cidade mais conectada é tornar-se mais atraente aos olhos de investidores", aponta a publicação.

O estudo mostra ainda problemas que fogem ao controle dos municípios, como a falta de boas conexões com a internet, como uso de fibra óptica, o que estimula um programa de investimento do Banco Central e governo Federal que prevê R$ 1 bilhão de recursos para investimento em tecnologia.

E a publicação oferece também desafios aos gestores. Em 2050, sete em cada dez pessoas vão morar nas cidades e é preciso pensar e mostrar soluções inteligentes para esta mudança.

A reportagem aponta ainda os caminhos das cidades melhor posicionadas a serem seguidos por outros municípios. São medidas como sistema online para gestão da saúde, uso de satélites em fiscalização de obras irregulares, sistema digital de controle de arborização, abertura do banco de dados dos municípios para os cidadãos e uso de tecnologia na avaliação de alunos são algumas das experiências citadas.

Marília, além de iniciativas privadas que oferecem um centro de tecnologia, começa a testar boas inovações, como o uso do GPS para mapeamento rural e a promessa de um portal de transparência que agregue cada vez mais informações nos sites dos órgãos públicos. Mas ainda dá para melhorar. São 45 posições disponíveis para ganhar.



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