Olimpíada de Matemática terá 200 detentos de Marília; veja mais cidades

O sistema penteinciário em Marília registrou 200 detentos inscritos para participar da 17ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. São 45 reeducandos do Centro de Ressocialização e 155 da penitenciária.

A olimpíada é a maior competição científica do país. Em Bauru e região, 1.613 presos de 18 unidades foram inscritos no exame A participação é incentivada em programa de preparação para reinserção dos detentos à sociedade. Detentos que não possuem formação escolar podem, inclusive, concluir os estudos enquanto cumprem pena.

Isso é possível graças às escolas vinculadoras instaladas dentro dos presídios, que oferecem formação dos ensinos Fundamental e Médio. Os reclusos também participam de cursos de línguas, profissionalizantes e do Ensino Superior.

A Olimpíada é dividida em duas fases. A primeira etapa, em que os participantes fazem uma prova objetiva de 20 questões, ocorrerá em 7 de junho. A lista de aprovados será divulgada em 2 de agosto. Composta por uma prova discursiva e seis perguntas, a segunda fase da Obmep está agendada para o dia 8 de outubro.

As avaliações são preparadas de acordo com o grau de escolaridade do aluno: Nível 1 (6º e 7º anos), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (Ensino Médio).

Os estudantes que se destacarem no torneio são premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, conforme a classificação. Há, ainda, menções honrosas que são concedidas a milhares de participantes da disputa nacional.

Na edição de 2017, um presidiário colombiano, que cumpria pena na Penitenciária “Cabo PM Marcelo Pires da Silva” de Itaí, faturou a medalha de ouro. Ele foi o primeiro preso na história do torneio a levar o prêmio máximo.

Em 2018, dois detentos conseguiram prata e bronze. Já em 2019, outro preso da Penitenciária de Itaí, de origem francesa, foi condecorado com a insígnia de bronze. Veja abaixo o número de inscritos em presídios da região.