Representantes dos servidores públicos municipais de Marília foram chamados na tarde desta terça-feira para um encontro com representantes do prefeito Daniel Alonso e anunciaram que ele deve receber a categoria na próxima semana, em medida que provocou decisão de retomada do trabalho e serviços públicos normalmente nesta quarta..

Uma assembleia realizada pouco após o encontro adiou a convocação de uma greve da categoria. O protesto era uma medida para pressionar o prefeito a negociar com a categoria e sem resposta oficial a paralisação por tempo indeterminado já poderia ser convocada hoje.

Participaram do encontro os secretários da Administração, Marcos Boldrin, e da Fazenda, Levi Gomes, além do vice-prefeito Cícero da Silva. O Sindicato dos servidores tenta uma reunião com Daniel para discutir a campanha salarial.


A reunião com Daniel deve aguardar uma semana: foi marcada para a próxima terça-feira, em horário a ser definido. Até lá o Sindicato prevê manter mobilização em redes sociais e veículos de comunicação.

O convite para o encontro desta tarde no prédio da prefeitura também foi a primeira manifestação oficial da administração sobre o protesto desde o início da paralisação na manhã de hoje.

Para o Sindicato, o encontro mostra reconhecimento de que o protesto foi abrangente. A paralisação atingiu especialmente setor de educação e algumas escolas deixaram de atender alunos. A Prefeitura não divulgou balanço de serviços atinidos.

Pela manhã o Sindicato projetava presença de 450 a 500 servidores. Uma passeata pelo centro deu mais visibilidade ao protesto e a entidade falou em até mil participantes. A prefeitura não divulgou números.

O Sindicato reivindica reajuste salarial de 43% para reposição de perdas, equiparação do vale alimentação ao valor da Câmara, que é de R$ 932, além de outras cláusulas.


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