O Sindicato dos Servidores Municipais de Marília decidiu na noite da sexta-feira criar um comando de greve para organizar atividades de manifestação e pressão da categoria contra a retomada das aulas presenciais na rede municipal de Marília.

A pressão foi incentivada por uma decisão do Conselho Municipal da Educação, que emitiu parecer contrário ao retorno às aulas. O documento deve ser entregue ao prefeito Daniel Alonso até quarta-feira.

A categoria já havia aprovado uma proposta de “greve sanitária” e teve nova assembleia virtual para discutir a reação ao plano municipal de retomada das atividades.

A Prefeitura confirmou a volta às aulas e disse que segue protocolos do governo do estado, com limitação de ocupação nas escolas, medidas de controle e opção de retorno feita pelos pais de alunos.

Segundo o sindicato, a assembleia reuniu aproximadamente cem trabalhadores em três horas de debates e apresentação de sugestões para o movimento.

“O comando de greve vai operacionalizar os meios, como carro de som, material audiovisual e outras ferramentas que serão usadas no dia da greve geral”, diz um comunicado da entidade.