Manifestações na porta da penitenciária de Marília e mobilização em redes sociais acompanharam a apresentação do terapeuta cannábico Márcio Roberto Pereira, acusado de tráfico em uma viagem para levar óleo medicina e folhas de cannabis para um paciente do Acre.

Márcio foi condenado em Rondônia e é alvo de uma mobilização por anulação da medida em ação que envolve famosos como o ex-senador Eduardo Suplicy e o músico Criolo.

Além de questionar a injustiça na prisão, a Associação Maria Flor, entidade em que Márcio atua com atendimento a 2.000 pacientes, criticou condições em que ele será mantido no sistema prisional.


“No Estado de São Paulo o regime semiaberto está fechado por conta da pandemia. Ao se apresentar, ele ficará 14 dias em isolamento, também conhecida como triagem, em uma cela com superlotação, pois todos os presos que chegam são colocados juntos até irem para seus pavilhões. Um descaso com tantas vidas!”, diz uma publicação da associação.

A Maria Flor anunciou ainda que vai pedir à Justiça decretação da prisão domiciliar para Márcio e destacou que sua prisão prejudica tratamento com cannabis medicinal para muitas pessoas.

A companheira de Márcio e também terapeuta, Fernanda Peixoto, estava com ele na viagem e também foi presa, mas conseguiu responder ao processo em liberdade.

Fernanda e representantes da associação acompanharam o terapeuta na apresentação, até a entrada no regime semiaberto, anexo ao presídio de Marília. Pietra, filha de Fernanda que trata Márcio como pai, também esteve lá.

Um vídeo com imagens gravadas antes e durante a apresentação no presídio mostram o apoio ao terapeuta e momentos de muito impacto para a família e amigos. Veja abaixo


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