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Brasil Econômico

Bruno Covas de máscara
Patrícia Cruz/Divulgação
Bruno Covas anuncia pagamento do auxílio de R$ 100 em SP e nega interesse eleitoral


O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), que está concorrendo à reeleição, disse nesta quarta-feira (25), em agenda de campanha, que chegou a um acordo com a Caixa Econômica Federal para pagar o complemento de R$ 100 mensais ao auxílio emergencial do governo federal .


Segundo informações do portal Uol, o atual prefeito fez o anuncio enquanto participava de uma caminhada com apoiadores na Avenida Paulista. Ele também declarou que é a favor da internação compulsória de usuários de crack .

O complemento do auxílio emergencial , que foi sancionado em 12 de novembro, também atenderá os beneficiários do Bolsa Família da cidade, afirmou Covas. Os beneficiários receberão as parcelas de outubro, novembro e dezembro em um único depósito realizado no começo de dezembro nas suas contas na Caixa.


"Portanto, 1 milhão de pessoas vão receber aqui na cidade de São Paulo os R$ 300 por conta desta legislação aprovada no começo de novembro na Câmara Municipal", disse.

Covas foi questionado se se anunciar o pagamento do benefício de R$ 100 a cinco dias do segundo turno não configura interesse eleitoral , ele afirmou que não entende dessa forma. Ele justificou dizendo que o pagamento de R$ 300, referente aos três meses do benefício, será realizado depois do segundo turno, marcada para o próximo domingo.

"A lei foi sancionada e deve ser pago na primeira semana de dezembro, portanto, depois da eleição . A gente buscou tratativas com Banco do Brasil, com a Caixa Econômica Federal para viabilizar isso, para ver de que forma atender a população. Então, não há nenhuma relação com o calendário eleitoral já que o pagamento vai ser feito depois da eleição", falou.

O auxílio beneficiária pessoas do Bolsa Família e por isso não há necessidade de novos cadastro ou conta bancária. O auxílio é um projeto do vereador Eduardo Suplicy (PT), que foi elaborado porque o governo federal reduziu o auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300.

Internação compulsória de usuários de crack

O prefeito disse que a questão precisa envolver várias secretarias e não pode ser tratada como dicotomia entre direitos humanos e segurança pública.

Segundo ele, o trabalho da Prefeitura oferece uma política de redução de danos e ação social, como banho e troca de roupas. Acrescentou ainda que a questão da saúde inclui a oferta de tratamento individualizado. E como porta de saída, o governo concede uma bolsa a pessoas do programa de recuperação quando existe recomendação médica.

"Essas é a ação possível com a legislação que nós temos [em relação ao trabalho atual da prefeitura]. Eu sou favorável a internação compulsória , mas ela é proibida no país."

Paulista aos domingos

Covas também falou sobre o ponto turístico da cidade, que é fechada para os pedestres aos domingos. Segundo ele, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19 , a retomada do fechamento aos veículos ainda está impedida. O prefeito também disse que isso só vai acontecer quando houver autorização da Vigilância Sanitária.

"Não dá para retomar a avenida Paulista porque a gente não tem controle de pessoas que entra e saem. É diferente, por exemplo, dos parques que foram reabertos, mas a gente continua observando o respeito de 60% da lotação dos parques e é possível fazer o controle nos portões".