Um grupo de mulheres de Campo Grande decidiu organizar uma festa em buffet para o menino Arthur, 2 anos, proibido de ir a uma festa de aniversário de um colega de escola por seu autista.

A iniciativa foi da doula Tatiana Marinho, 39, dona de um buffet inspirada a partir da repercussão nacional do caso depois que a mãe do aniversariante mandou uma mensagem para Sara, mãe de Arthur, para justificar o veto.

“Não quero que você fique mal, mas não vou convidar você por causa do seu filho, que é meio problemático, as outras crianças vão ficar incomodadas”, dizia um trecho da conversa.

O caso foi divulgado pela rede Globo no Mato Grosso do Sul e ganhou repercussão nacional. Chegou ao grupo de mães

"Temos um grupo chamado Aldeia Materna e alguém colocou o link do G1. Foi quando começamos uma discussão e decidimos fazer uma festa para ele”, disse a doula. A inspiração para a festa: diferente não é problemático.

A festa deve ser realizada dia 14. Os convites, vendidos a R$ 50, apontam ‘uma linda comemoração em prol da Amizade, do Respeito, da Sororidade e da inclusão’.

“Acho que o autismo precisa ser falado, não é um bicho de sete cabeças. As pessoas precisam de informação para não cometer o mesmo erro", disse Sara, a mãe do menino, ao portal G1.

Desde o início, Sara ressalta que buscou ajuda para entender o autismo, algo que ela já havia compartilhado com a mãe que enviou a mensagem.