Marília - A defesa de F.S.G., acusado de liderar organização para tráfico em Marília, tenta habeas corpus para retirada de tornozeleira em caso da Operação Synthlux,
Envolve um caso com visibilidade nacional e que pode ser ‘o maior’ inquérito policial do país, com 28 denunciados, apenas um preso. Eram dois, porém, G.F., que responde a denúncia em outro processo, conseguiu libertação.
O pedido para revogar ordem de tornozeleira argumenta que há “constrangimento” e excesso de prazo – aponta 180 dias em medidas cautelares -.
O habeas corpus tramita na 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça, inclusive com pedido de liminar para retirada imediata. Porém a desembargadora Fatima Vilas Boas Cruz rejeitou a medida.
Na mesma decisão, a magistrada encaminha ofício para que a 1ª Vara Criminal de Marília apresentar informações sobre o caso, Já tem a resposta, com um relatório sobre o andamento de dois processos contra ele na cidade.
F.S.G. foi alvo da Operação Synthlux em fevereiro de 2024 com a acusação de liderar um esquema de venda de drogas e entregas, inclusive, pelos Correios.
Durante o cumprimento do mandado de buscas, a polícia civil registrou um flagrante contra ele pela apreensão de drogas na residência. Assim, ele passou a responder a dois processo,
O caso do flagrante, em que ele figura como réu único, tramitou de forma mais rápida e poderia ter sentença. Porém, a Justiça aguarda avanço do caso principal, que tem 28 denunciados.
É, assim, um processo que se arrasta com mais decisões intermediárias para discutir viagens, medidas cautelares e recursos que a apuração da denúncia em si.