Marília

Apuração de morte em festa de Promissão vai abastecer Corregedoria

Caso de morte em Promissão terá perícia em celulares
Sepultura de Katrina em Promissão: justiça manda apreender celulares e fazer perícia | Arquivo Pessoal/Sabrina Silva

A Corregedoria da Polícia Civil vai usar informações da investigação criminal em que o delegado de polícia Vinícius Martinez é acusado pela morte de Katrina Bormio Silva, 16 anos, durante a festa do peão de Promissão, em agosto deste ano.

O delegado, que hoje vive em Assis mas morava em Marília na época da morte de Katrina, responde ao processo criminal em liberdade. A apuração ainda está na fase de depoimentos de testemunhas e análise da Polícia Civil.

O aproveitamento de informações foi um pedido da Corregedoria autorizado pela 2ª Vara Judicial de Promissão, onde a investigação da morte tramita.

Além da acusação criminal, o delegado está sujeito a punições administrativas, como perda da função pública.

Katrina foi atingida por bala perdida após o delegado efetuar alguns disparos contra um acusado de desacato a Policiais Militares. A menina deixava a festa quando foi atingida.

O inquérito sobre a morte aguarda medidas como depoimento especial de testemunhas menores de 18 anos que estavam no local.

A Polícia Civil fez à Justiça uma consulta sobre o modelo de realização destes depoimentos. O Ministério Público sugeriu que essas escutas especiais sejam feitas pelos Creas (Centros de referência Especializados de Assistência Social).

Para a Justiça, fica a critério da Polícia, com acompanhamento do MP, decidir como serão tomados estes depoimentos.