
Dramaturgo responsável por espetáculos de teatro e música com grandes nomes na rota São Paulo-Rio de Janeiro, roteirista em emissoras de TV e rádio, o jornalista Ricardo Tibau se encontrou com Tarot em meio à pandemia e redescobertas pessoais e ganha público com consultas online.
Aos 57 anos, o também jornalista com carreira na área corportativa que trocou São Paulo pela vida à beira-mar em Praia Grande, diz que chegou ao tarot de forma autodidata.
“O Tarot surgiu na minha vida durante um mergulho espiritual na minha luta contra o alcoolismo. E eu faço questão de falar isso. Quando o primeiro deck de cartas do Tarot caiu em minhas mãos, algo dentro de mim disse: “você pediu, aí está.”
Começou a buscar informação, um texto de 120 páginas, muitos vídeos nacionais e do exterior e livros: Cartas Xamânicas, o Tarot de Osho.
“Principalmente, Jung e o Tarot, que para mim é, este sim, a bíblia de todo tarólogo que se preze, É necessário muito preparo para ler o Tarot, uma vez que se baseia em arquétipos universais”, diz.
Atende pelo celular (011 963035193) em videochamadas e antes da consulta faz orientação e uma apresentação sem custos.
Ricardo considera a leitura como um oráculo poderoso. “Ele tem o poder de aliviar os males mais comuns dos dias de hoje como angústia, depressão e ansiedade. Ele faz isso durante a sessão com um Tarólogo competente, sensível às dores do cliente.”
Segundo o dramaturgo, a prática ponta direções, perigos, alerta para comportamentos tóxicos.
“Não traz seu amor em sete dias, não promete absurdos e fantasias. Uma boa consulta de tarot é uma experiência de mergulho em si mesmo, no passado, presente e futuro. Aponta armadilhas e sugere soluções, sempre preservando nosso direito mais sagrado, o livre-arbítrio.”
A caminhada espiritual passou pelo Xamanismo e as medicinas sagradas (ayahuasca, rapé e tabaco).
“A eles acrescentei a meditação e o uso dos mantras. Além do Xamanismo, trouxe para o meu conteúdo espiritual elementos do espiritismo, umbanda e budismo. Minha religião é tudo o que leva à luz e ao amor.”