Consumo

Câmara muda lei das sacolinhas e exige ‘alternativas’ de graça em Marília

Mudança altera lei após pouco mais de um mês em vigor e espera sanção do prefeito

Câmara muda lei das sacolinhas e exige ‘alternativas’ de graça em Marília
Câmara muda lei das sacolinhas e exige ‘alternativas’ de graça em Marília

Marília - A Câmara de Marília aprovou mudança na lei que baniu sacolinhas plásticas do comércio e agora obriga empresas a fornecer ‘embalagens alternativas’ sem custo.

Além disso, na ausência das alternativas, os pontos comerciais devem oferecer sem cobrança as novas sacolas que hoje as empresas oferecem ao custo de R$ 0,13.

O projeto acompanha um parecer do Procon após encontro no Ministério Público que envolveu, inclusive, análise técnica do material das sacolas.

Educação ambiental

Prevê que a escolas municipais de Marília façam trabalho educativo, principalmente, com com foco na redução do uso de sacolinhas plásticas e busca de alternativas.

Determina ainda que o Procon vai responder pela fiscalização das regras e a Secretaria de Meio ambiente vai aplicar multas.

Prevê, inclusive, punição no valor de 130 Unidades Fiscais do Estado, o que equivale a R$ 4.800. Além disso, a multa dobra em caso de reincidência e os recursos das punições vão ao Fundo Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Câmara muda lei das sacolinhas e exige ‘alternativas’ de graça em Marília

Lei nova, lei velha

A lei antiga, de 2011, estabeleceu o fim das sacolas descartáveis para controlar danos ambientais. Enfrentou anos de discussão judicial e chegou, inclusive, ao STF.

Começou a vigorar em 15 de julho com previsão de que consumidores usem sacolas retornáveis, ou seja, levem as sacolas, As empresas passaram a vender como opção sacolas que seriam ecológicas.

Mas a análise do Procon mostrou que não são significativamente diferentes das antigas e a única mudança real foi o tamanho.

A nova lei depende de sanção do prefeito Vinícius Camarinha para entrar em vigor e ele, inclusive, tem prazo pra isso.

Contudo, caso o prefeito não sancione e nem vete no prazo, a Câmara pode promulgar a lei.