Marília - Após uma audiência pública que levou representantes de diferentes setores de atendimento à Câmara de Marília, a cidade pode criar um programa de atendimento a casos de doenças raras.
A proposta já movimenta dois projetos de lei em tramitação na Câmara de Marília em iniciativa do presidente da Casa, Danilo Bigeschi. Ele foi, inclusive autor da iniciativa para a audiência.
O primeiro projeto estabelece diretrizes como linha de cuidados, exames precoces na rede pública. Além disso, qualificação de profissionais e rede de apoio às famílias e pacientes.
Também deve estabelecer campanhas públicas de orientação e esclarecimento tanto para profissionais quanto para a população em geral.
Já a segunda proposta define prazos de 60 dias para que paciente, com suspeita de doença rara, seja atendido por especialista.
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A audiência atendeu uma sugestão do médico Francisco de Agostinho, coordenador do projeto Amor de Criança. Com apoio da Unimar, Unesp e Ministério Público Federal, o projeto, inclusive, já transforma vida para dezenas de pacientes.
Além dele, Márcia Mesquita Serva Reis, superintendente da ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário), fez manifestação e elogiou o debate.
A pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e ação comunitária da Unimar, Fernanda Mesquita Serva, participou para apresentar detalhes do Amor de Criança.
O juiz da Vara da Fazenda Pública, Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, chamou a atenção para direitos constitucionais de acesso à Saúde.
A secretária municipal de Saúde, Paloma Libanio, a professora Geisa Luz, da Famema e a ativista Fernanda Queiroz também participaram do encontro
