Saúde

Pesquisa da região reduz uso de remédios em saúde do sono

Pesquisa da região reduz uso de remédios em saúde do sono Pesquisa da região reduz uso de remédios em saúde do sono Pesquisa da região reduz uso de remédios em saúde do sono Pesquisa da região reduz uso de remédios em saúde do sono
Luciana Alvez e a orientadora Mariana Vastag: projeto tem visibilidade internacional
Luciana Alvez e a orientadora Mariana Vastag: projeto tem visibilidade internacional

A enfermeira Luciana Alvez, de Assis, foi uma das cinco brasileiras escolhidas para apresentar projetos de pesquisas durante conferência internacional de promoção da Saúde realizada em Curitiba. O projeto  fala sobre atendimento em uma unidade básica com o tema de psicoeducação como estratégia de Higiene do Sono.

Luciana é técnica em Enfermagem no Hospital Regional de Assis, formada pela Fema (Fundação de Ensino Municipal de Assis) e foi orientada por uma professora de Marília, Mariana Vastag, professora na Fema e mestranda em psiquiatria na USP.

A pesquisa de Luciana defende a redução de uso de psicotrópicos como sedativos, tranquilizantes e ansiolíticos. A enfermeira apresentou o trabalho em forma de painel e recebeu a qualificação Qualis A1, ou seja, o nível mais elevado e com qualidade internacional. 

“Conheci duas pesquisadoras, uma do Irã, e outra do Tocantins, e estamos pensamento em desenvolver um trabalho juntas para apresentarmos em 2019 na Nova Zelândia. Ainda não temos um tema, mas estamos pensando nessa possibilidade”, conta a enfermeira.

O projeto envolveu consulta de enfermagem e acompanhamento, inclusive com visita domiciliar e orientações quanto à higiene do sono. Os resultados foram anotados em diário que mostrou a eficácia do estudo e a positividade de redução do uso dos medicamentos, com resgate de autoestima e mais qualidade de vida para os pacientes.

Para a orientadora Mariana Vastag, o projeto poderia ser implantado de forma rotineira no atendimento público, mas com estrutura adequada.

“Falta o investimento em tecnologia do cuidado, ou seja, no acolhimento, orientações em saúde, pois através disso conseguimos realizar o diagnóstico com maior eficiência e consequentemente um cuidado mais individualizado e conforme as necessidades levantadas do próprio paciente”, diz a professora.