
Uma multidão em fila desde a madrugada, muita comoção e um forte esquema de segurança marcam a despedida a Diego Armando Maradona na manhã desta quinta-feira em Buenos Aires, na Argentina.
Maior ídolo do esporte no país, reconhecido em todo o mundo e figura polêmica por suas manifestações fora de campo, Mardona faleceu na quarta-feira aos 60 anos vítima de uma parada cardiorrespiratória.
As portas da Casa Rosada, sede do governo do país, foram abertas pontualmente às 6h para a despedida, que começou com cerimônia íntima para familiares e pessoas mais próximas, incluindo ex-jogadores como Mascherano e Goycochea,.
Um incidente na abertura dos portões provocou confronto de grupo de visitantes com policiais. O governo faz transmissão ao vivo que mostra o caixão envolto em uma camisa da Seleção Argentina com o número 10.
Torcedores passam em fila com fotos, cartazes e outras lembranças do ídolo. Muitos choram e gritam e são encaminhados por equipes de segurança.
Alguns torcedores atiraram camisas de clubes, como Boca Juniors, ao lado do caixão, que chegou por volta de 1h para organização do velório.
A primeira esposa de Maradona, Claudia Villafañe, e suas filhas Dalma e Gianinna haviam chegado minutos antes. A segunda esposa, Verónica Ojeda, e os filhos Dieguito Fernando e Jana Maradona também passaram pelo local na madrugada. Maradona deixa ainda Diego Jr., que está na Itália, hospitalizado por coronavírus.
A previsão oficial é que o velório fique aberto ao público até 16h, o que indica possibilidade de que muitas pessoas não consigam fazer sua despedida ao jogador. Veja fotos do velorio na galeria