Marília - O projeto para implantação do curso de Psicologia na Famema virou polêmica com reação de estudantes que apontam risco e pedem informações.
O Daca (Diretório Acadêmico Cristiano Altenfelder), que representa estudantes de Medicina, lista desafios. Aponta, ainda, situações que “comprometem” capacidade de expansão.
Lembra que a Faculdade atua sem campus próprio e aponta falta de valorização do corpo docente para os cursos que já existem.
Além disso, acusa falta campos práticos suficientes, de diversidade metodológica e políticas de permanência eficazes.
O projeto de implantação do curso prevê 40 vagas. Já passou pela análise do Conselho de Educação e pela Secretaria Estadual. Aguarda vistoria técnica. Integra um plano maior, de transformar a Famema em Centro Universitário
“A criação de um novo curso pode representar riscos para a instituição e seus estudantes”, diz a mensagem dos estudantes.
O Daca encaminhou um ofício à diretoria da Famema com pedido de esclarecimentos formais.
A polêmica sobre o novo curso da Famema rendeu, inclusive, apoio de pesquisadores e ex-professoras. Aliás, a perda de docentes é um dos apontamentos.
A professora Camila Mugnai Vieira, que ficou 14 anos na instituição, cita demissões, temporários e concursos com salários defasados.
“Falta sala de aulas, falta sala para professores, onde vão empilhar os novos alunos? Onde vão encontrar docentes?”, questionou a médica, ex-professora e, ainda, ex-aluna Maria Cecília Dellatorre.
O Daca, em resumo, listou sete pontos com os principais desafios, problemas e riscos. Veja abaixo os pontos ou acesse a conta do Daca no Instagram.