Marília - A Secretaria Municipal de Saúde aponta aumento de casos de doenças respiratórias, monitora fluxo de atendimento e pede atenção do público aos sintomas.
O serviço de Atenção Primária destaca identificação precoce, notificação e, além disso, manejo adequado. E vale para toda a população, afinal, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pode atingir público em todas as faixas etárias.
Além da atenção primária, o cuidado se estende a outras unidades, inclusive de pronto atendimento. A Vigilância Epidemiológica da cidade foi às UPAS Sul e Norte verificar o fluxo.
As enfermeiras Esther e Suéllen representaram a Secretaria para verificação e eventuais adequações.
Entretanto, o serviço precisa também de atenção do público. A secretária da Saúde, Paloma Libanio, pede alerta para cuidados. “Nessa época do ano há um aumento de casos de doenças respiratórias e, também, da circulação de vírus. O diagnóstico precoce é fundamental.”
Características das doenças respiratórias
A Síndrome tem como característica quadro agudo com febre, tosse ou dor de garganta, dificuldade para respirar ou desconforto respiratório.
Casos com saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal, entre outros são sinais de agravamento.
Em crianças aparece com desconforto respiratório, batimentos de asa de nariz e sinais de desidratação. Pode incluir cianose- mudança na cor das mucosas – falta de apetite, irritabilidade ou sonolência excessiva.
Diferentes agentes pode causar a síndrome, como vírus Influenza (gripe), Vírus Sincicial Respiratório ou Covid-19. Em casos graves, pode evoluir para internação hospitalar ou óbito.
Atenção a doenças respiratórias
A Atenção Primeira envolve a rede de Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Oferece vacinação, atendimento médico, exames e orientações gerais e, se necessário, encaminhamentos.
As equipes atuam ainda na prevenção. E orientam medidas para proteger a população, principalmente crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades.
- higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool 70%;
- uso de máscara em caso de sintomas respiratórios;
- ventilação dos ambientes fechados;
- evitar aglomerações, especialmente em períodos de maior circulação viral;
- atualização do calendário vacinal.